quarta-feira, 9 de abril de 2014

Crónicas do Corvo Negro - Pergaminho do Baile da Primavera

Mais um pergaminho, mais uma visita a Fiacha ....

Crónicas do Corvo Negro - Pergaminho do Baile da Primavera


Este é um pergaminho de saudação. O tempo não guarda momentos vivos, mantêm-nos em forma de memórias para lembrar e reviver a sua importância. O pergaminho abriu. Revelou-se em branco, sem marcas de escrita aparentes. A história a contar, não ficou guardada no passado, mantém-se num presente sentido e desejado, por isso, o pergaminho é contado em simultâneo com a sua escrita por uma natureza viva. A magia existe mesmo. No cerne da crença da sua existência é a imaginação que prova a sua veracidade. Só é preciso deixarem-se levar pela sua presença e logo vos transporta no seu regaço. O pergaminho foi estendido ao vento que o amparou e uma viagem o leitor desta história encontrou. 

As asas bateram decididas no céu que escurecia. O Corvo Negro voava veloz para chegar a horas do evento marcante no Fiacha. O bosque foi iluminado pela Lua que se despedia e revelava a direcção do lugar secreto. É certo que chegava bem cedo, mas a preciosidade do evento assim o exigiu. 

Chegara ao grande jardim que repousava no silêncio e no mistério da noite. Aterrou no vasto manto de floração, onde, brotavam flores recém-nascidas da transição da época sazonal. Prolongavam-se numa diagonal decorativa que permitia uma passagem no seu contorno, de piso liso e amanhado para caminhar-se sem ferir a vida nele existente. O jardim terminava num namoro pegado com um estreito e pouco profundo rio, onde nele, flutuavam cisnes, deslizavam patos, corriam carpas e tantos outros pequenos peixes, numa histeria de liberdade.

O Corvo Negro caminhou pela ponte que se desdobrava em forma de sorriso voltado para o céu, unindo os dois lados do jardim. Através dela, vislumbrou em pleno crepúsculo, o manto de cor que enfeitava as duas partes do rio até perder-se no horizonte do bosque.

Caminhando pelo estreito trilho do jardim, chegou a um largo, contornado por árvores altas, adornadas por pequenas e coloridas flores, que começavam a rebentar com o fruto nos ramos estendidos à estação que se aguardava. Pareciam competir na sua beleza e abundância. 

O largo desenhava a forma de uma roda, simbolizando o ciclo da natureza e das suas estações. Aqui e ali repousavam junto às árvores, aglomerados de pedras em esculturas de espíritos da natureza, guardando e mantendo o respeito e lealdade pela mãe da vida, que abraça e faz crescer todos os filhos no seu habitat. Estas esculturas formavam amontoados de vida composta, com a vegetação a revestir a sua dureza numa amistosa companhia, naquele lugar especial onde a energia sentida era soberba e respeitosa. Sentiu-se pequeno perante tamanha riqueza no mundo, mas ao mesmo tempo, grande de importância sentindo-se parte dela. 

Voou directo a uma escultura sentada num manto de musgo e líquenes que começava a despedir-se daquela estação. Vislumbrou a forma feminina, ao lado de uma fonte que corria serena e luzia, as mãos a jorrar água sobre as plantas que lhe adoravam abundância. O seu rosto amigável e profundo numa delicadeza gentil, alegrou o corvo negro que se emocionou da beleza, sentindo a sua presença viva. 

Perto das outras esculturas ouvia-se uma melodia de vozes. Um som ecoando leve, muito leve por todo o espaço, baixinho como se contasse segredos. Reconheceu a canção da vida que se revelou ao corvo em saudação de boa alma.

Para comemorar a nova estação, da ponte, viu chegar os habitantes das redondezas. Homens, mulheres e crianças e outros seres não humanos, presenças encantadas da floresta, elfos, dríades, sátiros, ents, sereias com pernas enfeitiçadas, faunos, centauros, anões, mariposas, entre tantos outros, provando que o mundo é magnificente, um lugar partilhado e habitado por diversificados seres vivos.

De mansinho, entrou uma mulher encapuzada com um longo manto azul. Sentara-se ao lado de um espírito da natureza, numa aparente solidão, mas que, dentro dela, corriam mundos imaginários brilhantemente desenhados em pautas musicais. O Corvo Negro reconheceu de imediato quando a viu repousar a viola sobre o seu colo e tocar baixinho as notas do mundo que deambulava dentro dela. A vegetação regozijava de satisfação pela doçura da melodia. O rosto da mulher levantou-se encontrando o olhar do Corvo Negro ouvinte e atento e reconheceu-lhe as palavras:

- Saudações Cátia Valente – sorriu o Corvo segredando a ovação. Cátia agradeceu num sorriso resguardado e deixou os dedos namorar as cordas da sua viola. A melodia delicada tornou o ambiente agradável.

Numa entreajuda bem-vinda, entre todos se partilhou, o que cada um contribuiu para o evento. Na parte superior do largo, estendiam-se mesas largas e compridas recheadas de iguarias deixando uma fragrância saborosa no ar que, o corvo negro muito apreciava.

Sustentaram o jejum durante a noite restante, sentados em silêncio num repensar de outras estações, no meditar de ideias e pensamentos, a reunir os pedidos para o futuro. 

Quando o horizonte revelou uma fachada de nova cor, a luz da nova estação, todos se levantaram. Inspiraram em força de esperança e renovação. Saudaram o nascimento da estação durante um momento que soube a interminável, tal era a força do sentimento. Expiraram animados e esperançosos e o ritual da primavera começou.

Os seres femininos presentes separaram-se da multidão colocando-se num lado oposto aos seres masculinos. Estes acorreram ao bosque à procura das coroas de flores elaboradas pelos espíritos da natureza, oferecendo-as aos seres femininos, sobrepondo-as com respeito sobre os seus cabelos, símbolo de reconhecimento, fertilidade, vitalidade e descendência da mãe natureza. Os seres femininos dirigiram-se aos espíritos da floresta, cada um, ostentando um utensílio para a lavoura e colheita do alimento, caça e pesca, oferecendo e depositando-os nas mãos dos seres masculinos, dali abençoados em saúde e força.

Terminado o ritual e feitas as ofertas, juntaram-se numa só voz e entoaram à estação:

"Mãe de todas as coisas, nesta nova estação regenera e concede a tua bênção sobre os campos, sobre as sementes espalhadas na terra e do gado, purifica o sopro daqueles que estão vivos, amadurece os frutos que servem de alimento, conserva a saúde dos filhos, concede a floração farta, harmoniza o todo no teu regaço. Reconhecemos e agradecemos a tua força com este baile da primavera onde te saudamos e recebemos toda a tua grandeza e importância."

A aurora resplandecente explodiu no céu com a força dos luzidios pedidos para a nova estação e o baile da primavera começou.

Os pássaros foram os primeiros a soar a melodia. A voz de duas Sereias ergueu-se cantando alternadamente as estrofes improvisadas. A viola da Cátia Valente criou o ritmo, a harpa de um Elfo e a flauta do fauno embelezaram o simbolismo das palavras, os tambores dos anões aceleraram o ritmo da melodia, as palmas bateram o passo e dezenas de vozes entoaram acompanhando a dança que se criou no largo.


Eu sou o vento que espalha segredos
Eu sou o segredo que te dá força
Eu sou a colheita do teu fruto
Eu sou o fruto da tua colheita

Eu semeei o teu descendente
Eu ajudei alimentar a tua semente
Eu sou a chuva que cai no solo
Eu sou o solo que te recebe

Eu sou o calor que te aconchega
Eu sou a planta que te sorri
Eu sou o rio que te alimenta
Eu sou a terra que te abraça

Eu sou o abraço que te sustenta
Eu sou o mundo inteiro
Eu sou a nova esperança
Eu sou a força da perseverança

Eu sou a força da natureza
E por tudo, cantamos ao renascimento
e dançamos em harmonia,
saudamos em agradecimento
louvando a nova aurora,
que abençoa um novo dia.


Divertido batendo as asas ao ritmo da canção, Corvo Negro viu passar uma mulher borboleta, com uns olhos tão claros que mudavam constantemente, tal como, as cores das suas asas. Os seus cabelos longos e ondulados caíam como uma cascata de maravilhas. O sorriso harmonioso acolheu de imediato o encontro com o Corvo Negro. A mulher borboleta, detentora do poder de desenhar arco-íris nos céus, que acolhe e cura as almas por ele tocadas, usava sapatos de folha bicuda e andava por isso sempre a saltitar colorindo o baile com as suas cores que iam variando. 

- Felicitações Filipa Monteiro – cumprimentou o Corvo Negro numa vénia com asa dobrada ao peito, com a outra convidou-a a uma asa de dança.

Com uma brisa leve e fresca, surgiu luminosa, outra mulher, membro do Fiacha. Chegara vestida de viajante, com um manto tecido com bocados de história, simbolizando as inúmeras visitas que fez a diferentes civilizações, conhecendo diversificadas culturas e lugares de um mundo inteiro através de misteriosos portais existentes nos livros. Era conhecida como a aprendiz do tempo, que corre ao sabor do vento, contando aqui e ali as histórias que conheceu. Fazia-se acompanhar sempre pelo seu companheiro persa azul puro, que transporta no olhar uma aurora imortal. 

- Caro Corvo Negro sê bem-vindo ao baile da primavera – esboçou um sorriso e no seu olhar mostrou uma alma sábia.

- Obrigado Elsa Esteves – saudou numa outra vénia – estou a divertir-me imenso – respondia enquanto dançava com a Filipa Monteiro. 

Uma roda surgiu mais pequena no centro de uma outra. O Corvo Negro juntara ali os membros do Fiacha. Uma nova dança criou, de mãos dadas rodando, para lá e para cá, batendo o pé, de seguida levantando e tocando no do parceiro do lado, as gargalhadas brindando, a velocidade a aumentar, o passo a saltar, o corpo a rodar em harmonia e êxtase, depois rodou, três vezes rodou, três vezes se fechou o ciclo tocando as mãos no alto e não mais rodou, nem recuou, apenas permaneceram tocadas no centro, trocando no olhar e no sorriso a confirmação da esperança e a promessa de um trabalho mútuo para o renascimento da estação e semear riqueza para transportar para a estação seguinte.

O jejum terminou e o baile continuou até ser pleno dia. O Corvo Negro ligeiramente embriago pelo licor de morango oferecido pelos anões, saudou a nova estação levando a boa energia ali criada como semente para um bom futuro. Agitou as asas numa intensidade diferente levando consigo os membros e um pouco daquela essência. Foram recebidos no jardim do castelo, onde outro baile continuou alegre e comemorativo.

A Guardiã do Tempo 



28 comentários:

  1. wow,

    Mas que bela história, comemorativa da nova estação, com passagens muito interessantes e com personagens ainda mais cativantes :D

    *De mansinho, entrou uma mulher encapuzada com um longo manto azul. Sentara-se ao lado de um espírito da natureza, numa aparente solidão, mas que, dentro dela, corriam mundos imaginários brilhantemente desenhados em pautas musicais.*

    Só podia ser a Cátia :D

    *A mulher borboleta, detentora do poder de desenhar arco-íris nos céus, que acolhe e cura as almas por ele tocadas, usava sapatos de folha bicuda e andava por isso sempre a saltitar colorindo o baile com as suas cores que iam variando*

    Mas que bem Filipa, um prazer dançar com ser tão especial :D

    *Com uma brisa leve e fresca, surgiu luminosa, outra mulher, membro do Fiacha. Chegara vestida de viajante, com um manto tecido com bocados de história, simbolizando as inúmeras visitas que fez a diferentes civilizações, conhecendo diversificadas culturas e lugares de um mundo inteiro através de misteriosos portais existentes nos livros.*

    Isto vem do teu blog e o teu fascínio por história Elsa ficaste muito bem ehehe

    *O Corvo Negro ligeiramente embriago pelo licor de morango oferecido pelos anões, saudou a nova estação levando a boa energia ali criada como semente para um bom futuro.*

    Não te posso dizer nada Guardiã aproveitas logo, licor de morango ahahah

    Obrigado por mais este excelente momento sem duvida um licor magnifico e que me fez passar um dia excelente :D

    Caminhante, obrigado;)

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  2. Muito bonito, mais uma vez, o novo pergaminho :) As descrições estão mesmo tão bonitas... *.*

    Beijinhos

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    1. Ois Nádia,

      Bem estive agora a reler e realmente está muito bom mesmo, alias como habitual, já lia outro :D

      Bjs e obrigado por comentares só motiva a nossa Guardiã ;)

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  3. Mais um pergaminho e mais três homenagens. Muito bonito, qualquer dia tens de juntar os textos e fazer um livro ;)

    Um abraço

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    1. Ois Marco,

      lol verdade e devia vender bem melhor que muitos que ai se publicam :D

      Tudo boa gente sem duvida :)

      Abraço :)

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  4. Opaaaaaa *.* mas que lindo! :')
    Um beijinho grande e um xi-coração especial a quem escreveu isto. Está realmente muito muito bonito e visto que apenas há pouco tempo acompanho o blogue e tenho lido aos poucos alguns pergaminhos, tenho a dizer que em comum têm todos a beleza da escrita. Têm que escrever um livro!
    Cada vez que termino de ler, tenho de ler segunda vez e terceira e fico com pena quando chego ao fim de mais um texto....
    Descrições maravilhosas que nos colocam na história.
    Lindo mesmo. Parabéns :D
    (e muito obrigada por me terem feito uma personagem ^^ já vou pensar em mim como a mulher borboleta :D )
    *********************************************************************************

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  5. Ois Filipa,

    Primeira reação de uma das contempladas e vendo a tua alegria objetivo cumprido e atenção ao pormenor do Arco-Iris, que tudo cura, serás enfermeira ? ;)

    Quer queiras quer não já fazes parte da família / universo Fiacha aqui tens a prova e fico muito contente que tenhas gostado.

    Alegria para mim e claro para a amiga Guardiã que tanto se esforça, mas que faz com gosto não tenho a menor duvida.

    Mulher borboleta gosto :D

    bjs

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  6. Olá Guardiã do tempo e Fiacha,

    belo texto aqui se encontra com palavras sábias e exultantes, gostei MUITO do que li, pois as palavras foram direto em minha alma que absorveu cada vírgula deste magnífico pergaminho, e me atrevo a pedir querida Guardiã aguardo um pergaminho para mim, serei merecedora? :)

    Abraços aos dois!

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  7. Ois Amanda,

    A Guardiã não dorme, tens comentado todos os pergaminhos, logo tranquila, terás o teu seguramente ehehe

    Bjs e ainda bem que gostaste :D

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  8. Olá Fiacha,

    Duas palavras...

    Magnífico, Amei !!!!

    A Guardiã, além da ideia Magnífica dos pergaminhos, consegue 'ler' a pessoa,
    será que é dotada do TALENTO???

    Está excelente, vou imprimir tal qual um pergaminho, depois ponho aqui a foto

    bjos

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    1. Olá amiga Elsa :D

      Tem talento, manhã domina as artes mágicas todas eheheh, mas a serio o que mais prazer me dá e acredito á Guardiã e ver a vossa alegria, temos um dia a dia tão duro que volta e meia uma surpresa destas cai bem, eu próprio fico deslumbrado e o dia até corre melhor.

      Queremos ver ehehehe

      Bjs e ainda bem que gostaste :D

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  9. Mais uma obra de arte que nos aquece o coração. Está lindo pois...a nossa Guardiã é assim, mimanos com palavras que nos fazem sonhar e sorrir. Parabéns meninas pelo novo pergaminho a que foram contempladas, Cátia Valente, Filipa Monteiro e Elsa Esteves.
    Corvo manhoso cuidado com o licor. Não bebas demasiado ou então partilha hehe...
    Beijinhos
    Está fantástico

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    1. Ois Lince,

      Sem duvida, aquece o coração eu imagino como cada um se deve sentir ao ver o seu nome ehehe, mas pronto penso que foi uma boa ideia e que está muito bem entregue.

      Quase me podia reformar com tantas mensagens que os seguidores aqui publicam eheheeh

      lol partilho pois e é um licor muito bom mesmo, feito pelos anões que estavas à espera ? :D

      Bjs

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  10. Olá =)

    Mais um pergaminho cheio de magia. É sempre com imenso gosto que leio os pergaminhos da Guardiã e este não foi excepção. Fantástico =)
    As descrições, apresentações, ações... tudo é belo, melodioso e sublime.
    Espero pelos próximos =)

    Beijinhos =)

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    1. Ois Queenfire :D

      Sem duvida que está exceente, dá vontade de reler ehehe.....aqui encontras muita inspiração da Gurdiã da escritora Juleit Marillier, que ainda não conheces ;)

      Bjs

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  11. Olá, que texto lindo!!
    Já tinha elogiado a escrita da guardiã e mais uma vez fiquei rendida! Desta vez é especial pois faço parte deste Baile da Primavera.
    É preciso muita imaginação, para criar estas histórias, estes cenários e muita sensibilidade, para, do pouco que nos conhece, criar as personagens.
    Adorei as descrições. Saboreei as palavras de sorriso no rosto.

    "De mansinho, entrou uma mulher encapuzada com um longo manto azul. Sentara-se ao lado de um espírito da natureza, numa aparente solidão, mas que, dentro dela, corriam mundos imaginários brilhantemente desenhados em pautas musicais. O Corvo Negro reconheceu de imediato quando a viu repousar a viola sobre o seu colo e tocar baixinho as notas do mundo que deambulava dentro dela."

    wow isto é tão bom, tão eu!! Já li e reli o pergaminho várias vezes :D

    Obrigado Fiacha, é muito bom pertencer a esta família, sinto-me bem neste castelo.
    Obrigado Guardiã, nunca pares de escrever. Adorava poder imprimir as imagens que constróis na minha mente.

    "A voz de duas Sereias ergueu-se cantando alternadamente as estrofes improvisadas. A viola da Cátia Valente criou o ritmo, a harpa de um Elfo e a flauta do fauno embelezaram o simbolismo das palavras, os tambores dos anões aceleraram o ritmo da melodia, as palmas bateram o passo e dezenas de vozes entoaram acompanhando a dança que se criou no largo"

    Vou ficar aqui por mais algum tempo! :D

    Beijinhos

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    1. *Obrigado Fiacha, é muito bom pertencer a esta família, sinto-me bem neste castelo.
      Obrigado Guardiã, nunca pares de escrever. Adorava poder imprimir as imagens que constróis na minha mente. *

      Tens tudo dito, assim até dá prazer continuar :D

      Bjs e ainda bem que gostaste ;)

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  12. Olá a todas as felizes contempladas :)
    Olá Fiacha (o corvo, não o continente)
    Olá Guardiã

    Que mais posso dizer? ^_^
    uma melodia suave, que enche o coração.

    beijinhos a todos

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    1. Olá amiga raposa :D

      Faço minhas as tuas palavras, bela melodia e cheia de magia ;)

      Bjs

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  13. Lindo! Lindo! :)
    Parabéns às contempladas, em especial para a minha Filipa!
    O blog está super, super interessante!

    Bjs para todas as meninas, para a Guardiã que escreve e
    Bj para ti Fiacha.

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  14. Ois Clarinda,

    Obrigado ainda bem que gostaste quem sabe o que a Guardiã nos reserva :D

    Bjs e é uma forma de variar um pouco as mensagens no blog se podemos agradar ainda mais os seguidores, melhor :)

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  15. Olá Guardiã e Fiacha,

    Mais uma história linda, maravilhosa que enternece o coração de quem a lê e leva a alma a pairar no ar, até parece que se sente o cheiro da flores e da floresta no ar à medida que de lê o texto.
    O baile e o ritual fez-me lembrar o livro "Danças na Floresta" de Juliet Marillier.
    Adorei está de parabéns a nossa Guardiã.

    Beijocas

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  16. Ois Angelina,

    Sem duvida um texto muito bem conseguido, fico contente que tenham gostado e sim vejo aqui inspiração da Juliet ;)

    Bjs e um dia lá te calhará um, vens sempre apoiar ambos :)

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  17. Em continuação ao meu post no pergaminho anterior... e não sabendo como explicar melhor o que eu queria dizer com o excesso de floreados, e o sentimento de algo forçado... este pergaminho tem tudo o que os outros têm de excelente - beleza, expressividade, sentimento, poesia - sem ser cansativo, sem me causar alguma "dispersão".

    Nesta caso, o conteúdo/ tema não me entusiasmou tanto como alguns anteriores (estou-me a lembrar da Biblioteca, por exemplo), mas a escrita, para mim, é a melhor de todas. Evocativa e muito agradável, sem dispersar de ideias e sem redundâncias.... senti-me transportada para um "quadro" da Juliet Marillier, ao som de uma musiquinha "soft" dos Within Temptation, e isso, para mim, é um grande feito! :)
    Parabéns!

    https://www.youtube.com/watch?v=FJbdlYGsmVo

    Bjinhos

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  18. Ois Stark,

    Por acaso acho ambos os pergaminhos muito bem conseguidos, não é facil escrever sobre alguem que se não conhece acredita mas acho que tem feito um trabalho muito bom e acima de tudo a pessoa contemplada gosta, sempre o mais importante :D

    Mas vejo que este gostaste eheheeh

    Jokas

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